quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vampiro à Máscara

Entrei num salão onde contnha poucos móveis e os poucos eram os mais luxuosos do tipo Europa antiga.Era engraçado porque sempre quis estar num lugar desses.E eu estava.Tinha dois homens comigo.Dois jovens muito bonitos que estavam pressentindo algo...disseram que era coisa de homem,entrar em local estranho já preparado para tudo.Pudera...

Anoiteceu e mulheres surgiram,lindas em seus vestidos vermelhos,marfins e azuis,longos que torneavam seus corpos e elas tinham os olhares bem maldosos e misteriosos e surgiram alguns homens também,eram mais sinistros porque eu os sentia...estranho..mas elas sorriam e eles também,a casa estava fechada e quando menos esperávamos eles atacaram.Eram vampiros famintos por sedução e poder,o poder de beber nosso sangue,os homens foram agarrados,imobilizados e mordidos,eu vi com perfeição as presas sendo cravadas no pescoço nú deles enquanto eles sentiam a dor da pele rasgando,da carne perfurando,do sangue sugado,devagar e veloz,ao mesmo tempo.Esperta e ágil eu me desvenciliei do golpe mas era tarde,eles eram muitos e me seguraram,quando me curvei gritando,ela mordeu minhas costas e eu senti uma dor nunca sentida antes e inimaginada...incrível...o sangue escorreu dos dois furos,e eu conseguia ver por dois ângulos tudo...os dois furos e o sangue quente e vermelho escuro escorrer e a dor da ferida aberta,incurada.Tentei fugir de novo e cachorros pretos,enormes apareceram com seus olhos vermelhos brilhando trevas.Assustei porque achei que seria atacada mas estavam felizes com seus donos,porque seus donos festejavam o banquete vivo.Mais uma vez eles me seguraram e eu me contorci inteira enquanto sentia as lágrimas clamando ajuda,minha cadela apareceu e a porta de vidro fechou-se sozinha.Ela havia sido mordida também e parecia feroz,apesar de ser pequena e frágil ela estava diabolicamente com ódio e raspava o vidro com as unhas furiosamente.Espantada e sem defesa por vê-la assim,ele me deram a segunda mordida,mas eu ainda estava viva e eu me contorci novamente...cravaram os dentes quase nos mesmos furos de antes e mais uma vez eu senti a dor me consumir e tudo escurecer enquanto outros se alimentavam dos corpos já no chão,tremendo pela falta de força e pela intensa dor e psicologico abalado.Quando morri,eu acordei!!!

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