quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

You... Yeah... You!! rs

Eu estava contemplando um espaço vazio. Situando meu passado num ponto brilhante lá na frente.
Me pressionando conforme podia para me incentivar a ser feliz.
Sendo infeliz e incompleta, lutando como uma perdedora.
Eu estava bem ali, sentado naquela calçada limpa. Nem flores e nem sujeira me faziam companhia.
Sozinha...
E então, você estava do outro lado, contemplando seu próprio passado, surfando numas ideias diferentes, dessas de quem sonha em ser mais livre. Feliz em ser você mesmo. Talvez cansado e desesperado.
Talvez gasto e solitário.
Mas ainda era você.
Foi uma troca de olhares nada fodida.
O tipo de troca de olhar que vem suave como uma onda. Lisa como o asfalto perfeito.
Quem pode descrever melhor? o-0
E quando pensei que não o veria mais, porque eu estava bem pronta para mandar um sms desmarcando tudo e sair correndo logo após, eu estava do teu lado contigo me arrancando gargalhadas.
Acho que tu me tirou de dentro de mim pela risada... rs
Vai saber... mas eu sei!
Só sei que tu também ria. E ficava entediado e preocupado se torna plenamente ausente de tudo. Bem como eu. Todo geminiano é assim...rs
E no fundo eu ainda tenho medo.
Mas tu te lembra de mim ouvindo música.
E mesmo não querendo os gatos te encantam. (Assim como gatos e suas lareiras).
De fato, meio que está me fazendo feliz, Ok?
E que não tenho pressa de nada. Contando que eu vá vivendo os dias sorrindo do teu lado... rs
San

Luiz

Vô,
Queria te falar que te vi ontem na rua.
Eu te vi nos cabelos cheios daquele cara. O corte de cabelo antigo. OOOOoookkkk, teu cabelo não era liso, mas ainda sim, era meio você.
Também te vi nos ombros largos de quem trabalhava bem, ombros de homem que tem família.
Te vi naquelas calças de linho antigas, de bolsos fundos onde tu guardava teus rolos de dinheiro e o brinco de ouro que tu comprava pra minha mãe.
Vô, eu queria te amar como eu te amo. Te conhecer melhor como te conheço. Te abraçar como nunca pude. Porque teu coração parou quando tu dormia, ela tinha 16 e eu ainda pelejava uma vaguinha aqui nesse mundo de Cão.
Queria te dizer que a mãe sente tua falta, ficou um pouco perdida quando te perdeu, difícil ser maduro quando o adulto da casa morreu.
E Vô, tu ia gostar de mim.
Ia gostar porque uso coturno.
Ia gostar porque eu choro por ti sempre.
Porque te baseio na minha morte, perco o medo da minha perda quando lembro da tua.
Vô, eu queria ter sido protegida por ti. Sou meio órfã de pai, meio rejeitada por uma parte da família e agora, mulher e sozinha vou levando a minha vida forte e superada. Tipo aquelas guerreiras medievais que carrega uma Bastarda usando botas. (As botas eu tenho já hehe)
Vô, queria ter te salvado, ter te avisado. Tu chamou teu irmão na hora em que morreu. Ouviram tua voz na janela e depois vieram com a notícia. Sabia que eles estão apavorados até hoje? hahahah
Ok... escrevo num face pro meu avô que já partiu.
Coisa de louco, não é?
Mas fique ciente que já te tinha escrito no meu coração, Vô!
E queria realmente ter te conhecido. Você e uma loura nua numa moto. (Teu sonho, velhão).
Mas tu, vôzinho, mora nas minhas lágrimas.
A gente sente a tua falta.
San

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Perdoado!

Eu estava lendo mais um livro das séries House of Night, quando liguei para meu amigo e ele me repreendeu por eu estar ausente de você, blog. Pedro Scalon, o que eu faria sem você?

Bom, de fato, eu não saberia me expressar melhor do que assim: Como foi tudo ridículo quando em pensava  em você, Curitibano.
Como eu fui fraca, humana e sozinha. E como eu odeio esse passado.
Caralho... não era para começar assim o meu blog... de novo... ah... minha mente mais oculta, shiii...

Pois enfim, continuemos.
Eu larguei a minha carreira de 3 anos de um modo muito espoleta e feliz.
E apesar da minha auto-estima estar ferrada e eu ter problemas graves e problemas que eu criei que me deixam grave, eu preciso dizer que vou muito bem, obrigada!
O problema da solidão é que ela nunca vem serena. A solidão é uma grande amiga e prazerosa confidente, mas ela vem cortando a pele e bebendo meu sangue.
Caramba, como isso é bom, o problema é que não posso jogar álcool na ferida. (Sim, eu curto dor!)
E nãaao, não posso evitar; ( é necessário o aprendizado) e de sobra e de quebra de todas as formas condensadas, eu preciso estar de pé. E caramba,eu não sinto falta de muitas pessoas. Meus amigos, minha mãe, meu músico, minhas flores. Minha cerveja e meu cigarro (sim, eles também são amigos).
e essenciais. rs
Mas de fato, não estou falando coisa com coisa. Eu precisava escrever mais sobre coisas crescentes, mas eu estou nessa ladainha, e falando e falando e falando somente porque não sei o que dizer.
Eu vivia dizendo que estava curada e tal. Mas cara, dessa vez é de verdade, sabe.
E meu assassino está tomando novas formas. No mais...
podem por favor, me passar armas para eu estudar? hehe

beijos
San