domingo, 31 de julho de 2011

EU estive pensando... pensando em coisas que não sei entender de forma menos iluminada.
E o medo da vida fazer outra piada de mim é um grande abraço do absurdo.
Eu gostaria que não fosse uma piada do destino.
Eu entendo que as vezes as coisas não correm como queremos, mas que deixar de sonhar e deixar de tentar é um meio muito forte de se morrer facilmente. Eu sei que se eu fosse um gato, eu contaria minhas vidas no dedo.
Oh Deus, não desta vez, não mais lágrimas, não mais trevas, não mais escuridão. E eu quero que a fama do mundo mal não recaia sobre mim porque estar no mundo e ter todos os pés e não saber como caminhar, é como cortar em pedaços muito pequenos, é o mesmo que roer os ossos e não sentir o gosto. Eu ...droga, eu estou apaixonada e ele é muito muito muito algo que eu quero muito na minha vida. Talvez ele seja, o que me faz sentir muito forte, é que ele seja a razão de eu ter alguma chance de ser feliz nessa vida, alguma chance de eu deixar de ser um verme que rasteja sozinho embaixo da terra, trabalhando e trabalhando por um pouco de luz. E eu queria entender porque as pessoas ruins se dão tão bem. E pessoas como eu, que apenas segue o próprio caminho, se dão o desfrute de obter apenas um pouco de paz, um pouco de sorriso.
Droga, eu quero muito que isso tudo dê certo. Eu não posso ter sido enterrada junto, eu não posso ter ido parar em um túmulo e eu não posso ter fechado meus olhos e estar caminhando no meio de uma avenida assassina. Por que se for isso... pliss... alguém tire a venda
dos meus olhos. Grata.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sobre Alan

ele dizia q eu tinha razão
sobre os sentimentos
q a gente esconde
como q com roupas
e qdo soltava eles
era como ficar nu


Não era o sorriso.

O sorriso era como olhar para o mar a noite
Era bonito e triste.

E agora que a estrada ta distante, que a gente nao se olha mais de perto...eu queria te mostrar que ainda sim, eu continuo olhando, Alan.